Roteiro da Viagem

13 de abr. de 2011

Susto muito louco, mas no fim deu tudo certo, graças a Deus...

Pois é, quase vocês ficam sem a minha companhia nessa viagem tão programada e tão esperada. Na quinta feira, dia 7 de abril, 23h. resolvi procurar um registro na minha Carteira de Trabalho, que fica guardada na mesma pasta onde guardo o meu Passaporte. Pois bem, ao ver o dito passaporte, resolvi folheá-lo. Que susto, que ansiedade, pensei que nem era verdade: o mesmo estava vencido e eu me senti fora do grupo. Entrei na Internet/Polícia Federal e fiz o meu cadastro para pedido de novo passaporte. Agendamento para o pedido somente dia 14. Fiquei sem lugar, nem dormi à noite. No outro dia, sexta feira, 7h da manhã estava eu na Policia Federal que fica perto do Madre Teresa. Mandaram-me para a Rua Francisco Deslandes. Andei feito barata tonta para encontrar a rua e acabei deixando meu carro muito distante da Polícia Federal. Deu calo no meu dedinho, de tanto andar. A programação para entrega do documento é de 30 a 60 dias, meu Deus!!! Pedi um passaporte de emergência. Necessário provar para ser autorizado. Após recolher passagem, pagar taxas, e tantas confusões, reuni tudo de que era preciso. Os documentos foram levados ao supervisor para autorização. Fechei os olhos e rezei, com muita fé e muita esperança. Autorizado. Agora era aguardar para ser chamada. Os minutos não passavam, a inquietação tomava conta de meus sentimentos. Finalmente: Lúcia Helena Vigato. Entrei, rezando e agradecendo a Deus. Documentos corretos, tirei a impressão digital e a foto, que ficou horrorosa, vermelha feito um perú, cabelo desgrenhado e cara assustada. Só espero que não tenha de me colocar assim no aeroporto, para ficar parecida com a foto. Enfim, meus companheiros de viagem, estarei com vocês e teremos um linda viagem de alegria e muita farra. Mas, por favor, cuidem um pouco de mim porque muitas vezes acho que estou um pouco lélé da cuca. Beijos, Lúcia.

11 de abr. de 2011

Cachoeira da Tarde - Tangará

Estaremos debaixo dessas águas pedindo a Deus que abençoe nossa viagem e esse nosso encontro, que, com certeza, serão maravilhosos.

E já vamos nos preparando para a viagem com muito riso, descontração, harmonia e muita animação.

Itália, se prepare para nós!!!

Hasta Sabato!

Encontros

Tantos encontros, sempre muito animados, para a organização da viagem, aguardamos o último, no dia 16, em um lugar especial, Tangará.O melhor lugar para sabermos que Deus estará conosco e que tudo, se não sair como planejamos, sairá melhor ainda.Um friozinho na barriga já aparece, será por ser a única a nunca ter saido do Brasil? O bom dessa turma é sermos jovens, de 30 a 80 anos, com a mesma disposição de adolescentes.Ah, já arrumei as malas!!! Bene, sono felitche,andiamo !
Ciao.

10 de abr. de 2011

Para entrar no clima de Paris

Como nossa viagem está cada dia mais próxima (é faltam cerca de três semanas), resolvi trazer dois vídeos para entrar no clima de Paris.

O primeiro é o clipe da música "Open your eyes" da Banda Britânica Snow Patrol. Essa música ficou bastante famosa como tema do seriado E.R. que era transmitido pelo Warner Channel. Bem, mas voltando ao clipe, ele traz imagens de Paris ao amanhecer, terminando em frente à Sacre Coeur.



O segundo é a música "A Quai", do músico frances Yann Tiersen, e que faz parte da trilha sonora do filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. O filme se passa na região de Montmartre em Paris, que é o bairro boêmio da Capital francesa. Fica a dica do filme.

Em Roma, como os romanos

Em meio à correria para reservar hotéis, fazer operações de câmbio para pagar o trem, etc..., surge a dúvida cruel: será que não teria sido mais prático ir com uma excursão, sem ter que preocupar com nada além de ser um turista pela Europa?
Em síntese: a opção por viajar por conta própria, de forma independente, tem pontos positivos e negativos.
É fato, tivemos que pesquisar nossos próprios voos, trens e hotéis. Por outro lado, pudemos escolher onde ficar, por quantos dias, e qual a forma de nos deslocar para as localidades escolhidas.
Não teremos quem se responsabilize por entregar nossas bagagens em cada um dos destinos, ou quem nos conduza ao hotel no final de um dia de passeio. Mas teremos a opção de utilizar os diversos meios de transporte utilizados pelos moradores e buscar novas experiências.
Não teremos quem se comunique por nós, mas poderemos nos relacionar, ainda que com mímicas, com as pessoas que passem por nosso caminho e mesmo aprender com ela algumas expressões da língua local (ao contrário da fama de mal humorados, vários franceses nos auxiliaram na comunicação e nos ensinaram como dizer alguma expressão).
Não teremos restaurantes reservados e refeições pré-escolhidas. Mas teremos a escolha de experimentar a culinária local, quando e onde nos der fome. Sem preocupar com horário, com reserva de mesa ou com roteiro.
Não teremos ingressos comprados, porém teremos a liberdade de escolha de vermos o que nos interessa e seguir nossos desejos. Há uma gama de possibilidade de roteiros e passeios, afinal, as pessoas não são iguais - alguns gostam de museus, outros de compras, outros de moda....

A despeito de qualquer roteiro, em nosso período europeu buscaremos não ser meros turistas em busca de fotos dos pontos turísticos comprovando que estivemos lá, ainda que apenas pelos segundos necessários para o registro da paisagem.
Seremos turistas-viajantes, flanando pelas ruas e nos misturando aos locais, afinal, em Roma, como os romanos.
Se quero conhecer o Coliseu, a Capela Sistina, a praça de São Marcos, os Jardins de Monet? Claro! Mas não desejo apenas uma corrida entre os pontos turísticos, sempre em busca daquela foto do maior número de lugares. Quero sentar em um café ou uma praça e observar o ir e vir das pessoas pelas ruas. Quero observar edificações anteriores à descoberta do Brasil e tentar imaginar como era a vida naquela cidade de outrora. Quero conseguir o equilíbrio entre o conhecer e o vivenciar.
 Quero trazer de volta ao Brasil não só belas imagens, ou recordações. Quero também ter a certeza que de alguma forma me integrei ao local, que fui tomar um capuccino onde os romanos vão.
E o mais interessante de tudo isso foi ter encontrado outras dezesseis pessoas dispostas a encarar essa aventura. Como já disse, seremos 17 pessoas perdidas pela Europa...