fim dessa viagem, início de outras...

É bem verdade que nossa viagem pela Europa terminou no dia 23 de maio. Entretanto as lembranças, o que adquirimos de cultura, de alegria, de amor, isso jamais acaba. O entrosamento do grupo foi fantástico, todas as pessoas encontraram entre si tantas afinidades, tanto motivo de afeto, que jamais pensei que pudessem acontecer. As saudades do grupo, do encontro são constantes em todos os corações e todos já sentimos necessidade de programar uma nova aventura, uma nova viagem, com todos, porque todos é o número certo da alegria e da satisfação, do prazer e do aprendizado, do respeito e da admiração. Nosso próximo encontro será para a troca de fotos, de comentários sobre a viagem e, com certeza, de muita risada pela lembrança das gafes, mas será também para a escolha de uma nova viagem e o acerto da agenda de encontros para a realização da mesma. voilá....Como amo a minha família e agradeço a Deus todos os minutos por ter a graça de tê-la!

Fotos Roma

Selecionamos algumas fotos de Roma, para organizarmos as lembranças.

Confiram outras fotos!

Tema da Toscana

Renata dizia que esse era o tema da nossa viagem pela Toscana, com referência a ele em todas as cidades por que passamos. Ao sairmos da Toscana com destino a Veneza, Rafa e eu já concordávamos inteiramente com ela...

Lisboa - 22 de maio

Amanhã já embarcamos de volta para o Brasil... Estamos tristes como fim de nossa aventura, mas já com saudades de casa e bastante cansados com toda a caminhada.

Aqui em Lisboa, aproveitamos o ônibus turístico, de dois andares, que nos levava a todos os cantos e podíamos descer e embarcar novamente em vários pontos. Com pouco tempo, acabamos conhecendo muita coisa do ônibus, mas apreciamos do mesmo jeito.

Hoje nos aventuramos no elétrico 28. Emocionante! O bondinho sai em disparada pelos bequinhos - em alguns momentos não podemos chegar com a cabeça um pouco para fora, para mantê-la no lugar. 

Paris - 18 de maio

Hoje, parte do grupo foi a Londres e o restante ficou por aqui.

Pela manhã fomos caminhando ao Panteão e vimos o "Pêndulo de Focault" que demonstra a rotação da Terra.

De lá fomos caminhando pelo Quartier latin até os Jardins de Luxemburgo, onde ficamos impressionados com sua beleza.

Fomos, então ao Arco do Triunfo e descemos a pé a Champs Élyseés apurando o gosto em suas lojas de luxo.

Após almoçarmos, as mulheres foram as comparas na Galeria Lafayette.

Finalizamos o dia em Montmartre, aos pés da Sacre Coeur, apreciando uma das mais lindas vistas de Paris.

Ainda em Montmarte fomos até a Praça Tertre conhecida por seus pintores, para apreciarmos a tradicional sopa de cebola parisiense.

Paris - 17 de maio

Em nosso primeiro dia completo em Paris, a turma decidiu conhecer os Jardins de Monet, que fica em Giverny.

Para chegar lá, pega-se um trem para Vernon, a viagem dura cerca de 40 minutos e, logo em frente à estação, pegamos um ônibus, mais 15 minutos de trajeto até a fundação Monet.

Lá pudemos conhecer a casa do pintor, os jardins defronte e o lago onde o impressionista Monet pintou um de seus quadros mais famosos (senão o mais): "as ninpheas". Segundo a Fê, olhando o jardim e imaginando o quadro, é possível perceber o local onde Monet o pintou.

Foi um passeio diferente onde pudemos admirar uma beleza fascinante.

Na volta, há um intervalo de cerca de 15 minutos entre a parada do ônibus e a partida do trem e como só há uma plataforma em Vernon com destino a Paris, e nela já estava parado um trem, quase todo o grupo entrou nele e se acomodou, já que o vagão (ou melhor todo o trem) estava completamente vazio. Foi aí que o funcionário percebeu o engano e expulsou todos para fora. Descobrimos que o trem estava indo para a Espanha. Foram só risos.

No caminho de volta, já no trem correto, decidimos tentar ir a Versalhes. Bem o problema é que o trem de Vernon chegava em uma estação e o de Versalhes partia de outra.

Mais uma para o anedotário: ao entrarmos na estação de metro, todos os tickets estavam dando problema e a Fátima foi abordada por uma fiscal das linhas para ter seu bilhete conferido de uma forma atabalhoada, neste momento os 16 foram para cima da mulher que assustada conferiu o bilhete e liberou na hora.

Passada esta confusão chegamos a Versailles para visitar o chateau em apenas 1 hora.

Foi algo punk, mas a turma seguiu firma e apreciou o palácio.

Saldo final: 17 trajetos de metro e trem percorridos, pés doloridos, mas felizes com o que vimos, ou seja saldo positivo

Paris

Estamos em Paris desde às 9h30min do dia 16, depois de uma aventura de trem.

Após chegarmos fomos direto para a Torre Eiffel.

Ontem foi o dia sobre trilhos, com visita aos Jardins de Monet e a Versailles.

Como mal paramos no quarto, está bem difícil atualizar o blog, mas vamos nos esforçar nos próximos dias.

Domingo, nosso ùltimo dia em Veneza

emocao na visita ao local de nascimento dos antepassados

No caminho de Firense para Veneza, paramos em Carceri, distrito de Padova. Procuramos a prefeitura e nos levaram na casa onde viveram nossos bisavos, avo e tios. Foi muita emocao, muita alegria de estar ali. A casa esta um pouco abandonada e nos explicaram que a filha do nosso tio avo, que seria a proprietaria, morava em Este, cidade bem proxima de Carceri. Entramos em contato pelo telefone e foi muito gratificante. Elizabeta se emocionou tambem e disse que se for possivel vira nos ver em Veneza. Trocamos nossos e-mail e pretendemos nos comunicar. Em frente à prefeitura ha um monumento aos pracinhas que lutaram e morreram na guerra e la estavam os Vigato. Havia seis Vigato registrados no monumento. A cidade e pequena e muito agradavel, tem um lindo museu, uma linda igreja. Saimos de Carceri com o coracao transbordando de emocao e a alegria de ter realizado o sonho que nos animou e nos estimulou a realizar esta viagem que esta sendo maravilhosa. Agora, vamos aproveitar a linda Veneza.

Veneza – 13 de maio

Depois de nos despedirmos da Toscana,embarcamos cedo no nosso micro-ônibus com destino a Veneza. No caminho passamos por Carceri e conhecemos a casa dos avós de Lúcia, Lélia, Lídia e Luiz – deixo a narrativa dessa aventura por conta da Lúcia, que nos conduziu por esta caminhada.
Chegamos ao hotel em Veneza Mestre no início da tarde e de lá seguimos para Veneza. Para isso, compramos um biglietto válido por três dias que pode ser utilizado nos ônibus e nos vaporettos (detalhe: enquanto cada passagem do vaporetto custa €6,50, o bilhete saiu por €33,00 para três dias).
O caminho pelo Canal Grande até a Piazza di San Marco já vale a viagem. Simplesmente maravilhoso. Desembarcamos, andamos por entre barraquinhas e...simplesmente perdemos o fôlego com a praça!!! E para complicar ainda mais a vida de nosso já tão exigido coração de viajante, algumas orquestras se alternavam tocando nos restaurantes da praça. E, como não se tem que pagar para ficar parado ouvindo embasbacado, aproveitamos a vista ao som de lindas músicas.
Aproveitamos a tarde para passear pelas ruelinhas do bairro de San Polo, olhando vitrines e conhecendo um pouco da cidade, para nos recuperarmos das horinhas dentro do ônibus. Amanhã novamente Veneza nos aguarda.

Toscana – 12 de maio

Hoje, em nosso último passeio pela Toscana, conhecemos Cortona e Arezzo.

Cortona, uma das mais antigas cidades da Toscana, fica no alto de uma colina, encimada por uma fortezza. Subindo por suas ruelas, vimos locações do filme “sob o sol da Toscana” e acabamos por chegar na igreja dedicada a São Francisco de Assis, que admiramos ao som de música sacra.

Continuamos nosso caminhar pela ruas de Cortona e eu, a Fê e o Miguel Eduardo (Du) tentamos chegar à Fortezza. No meio do Caminho ao topo da colinas de Cortona percebemos que a subida não seria tão fácil, já que o caminho é a via crucis da cidade e estávamos somente no início (detalhe, o ônibus sairia daí a 20 minutos). Por isso, desistimos de alcançar o topo da fortezza.

Deixamos Cortona em direção a Arezzo, maravilhados com a beleza do caminho, com a certeza de que também queríamos a nossa casa “sob o sol da Toscana”.

Já em Arezzo, tivemos contato com uma dualidade interessante, pois a cidade teve grande parte de suas ruelas destruídas nos bombardeios da 2ª Guerra Mundial, possuindo uma parte moderna que está integrada à parte do centro histórico que permaneceu intacto.

Com isso, ao caminharmos pelas ruas de Arezzo, fomos aos poucos deixando a cidade moderna, com largas avenidas para adentrar às ruelas da cidade medieval.

Neste passeio, nosso grupo se dividiu, enquanto alguns foram almoçar, pois já passava das 13 horas, outro decidiu caminhar. Deste forma, escalamos ruelas com destino à fortezza Medicea (transformada em um belo parque) e admiramos o exterior da linda Catedral, que infelizmente estava fechada para almoço.

Continuamos a caminhar e chegamos à Piazza Grande, local onde foram filmadas várias cenas do filme “A vida é bela”, de Roberto Benini, que ganhou o Oscar de melhor filme em 1998. A Piazza é cercada por arcadas projetadas por Vasari, e lá encontramos nosso refúgio para o almoço (graças ao menu do dia, conseguimos preços bem mais em conta).

No final do passeio, a surpresa contada pela outra parte da turma: como percorreram caminhos diversos do nosso, alcançaram a Catedral mais tarde e conseguiram entrar, e assim puderam apreciar os belos vitrais ao som de música sacra.

Voltamos ao Poggetto, após nosso último dia na Toscana, cansados, mas todos tínhamos a certeza de ter valido a pena, pois conhecemos paisagens e cidades muito belas, o que nos revigorou, já que no dia seguinte seguiríamos para Veneza.

Toscana – 11 de maio

Hoje a viagem ficou por conta do deus Baco. Em conseqüência, foi o dia mais alegre. As paisagens das regiões de Montepulciano e Montalcino encantaram a todos.

Pelas belas ruelinhas de Montepulciano, apreciamos vitrines e degustamos vinhos. Não conseguimos encontrar a Piazza Grande,mas, pela única ruelinha pela qual passamos, nos encantamos pela cidade.Chegamos atrasados, coradinhos e risonhos no ônibus.

De lá seguimos para Montalcino. No caminho, por sugestão do nosso atencioso motorista Luca, visitamos o Tempio di San Biagio, pequeno e encantadora. O caminho que percorremos entre as duas cidades é simplesmente maravilhoso! Mesmo depois do vinho, ninguém desgrudou a vista da paisagem deslumbrante. Encontramos as mais variadas “casas do Totó”, margeadas por ciprestes. E nossa vista não foi capaz de assimilar tanta beleza, com parreiras de um lado e oliveiras de outro.

Em Montalcino, infelizmente a degustação gratuita não era tão fácil... Ainda assim, apreciamos e adquirimos Brunellos (ninguém resistiu...) e desfrutamos de um almoço com pratos feitos com molhos a base do vinho local.

O Clóvis, como não bebe vinho, foi responsável pela segurança do grupo. Ou seja, chegamos sãos e salvos no nosso destino.

Montepulciano

Montepulciano

Vinícolas

Toscana – 10 de maio

Esta terça-feira foi reservada para Florença e a feira de Parco delle Cascine, afinal também merecemos umas comprinhas! Essa feirinha reúne as barraquinhas de diversas feiras que acontecem em vários locais da cidade. Nela você encontra desde sapatos, roupas, badulaques de cozinha, comidas....

Depois de muito andar, pegamos um metrô até a estação e de lá seguimos para finalmente conhecermos o interior da Santa Maria dei Fiori.

Por dentro é uma surpresa, com seu pé direito enorme, seu piso de mosaicos, relógio de vinte e quatro horas. A abóbada traz desenhos em perspectiva, valorizados pela luz do sol que entrava pelo lanternim.

Por fora, é simplesmente indescritível... Os olhos simplesmente não conseguem absorver tanta beleza!

Melhor que palavras, são as imagens.

Santa Maria del Fiori

Santa Maria dei Fiori

Santa Maria del Fiori - interior

Tentamos novamente conhecer o Davi de Michelangelo na Galleria dell’Accademia, mas a fila simplesmente não andava, pois os grupos com reserva tinham preferência e acabamos desistindo. (Segue a dica: chegue cedo, ou reserve na frente da entrada da Accademia – eles cobram mais 4 euros além da entrada, que valerão a pena).

Acabamos apreciando a cópia do Davi na Piazza della Signoria (quem não tem cão, caça com gato). Aproveitamos para apreciar “O Rapto das Sabinas” e “Perseu”.

Davi de Michelangelo

Toscana - 9 de maio

Hoje passeamos por Lucca e Pisa.

Passamos três horas em Lucca, onde começamos conhecendo a igreja de San Michelle in Foro,com suas colunas de design variados e São Miguel. Seguimos pelo Anfiteatro Romano – uma bela praça circular, com diversas lojinhas e restaurantes, com quatro portais de acesso. Depois de várias voltas chegamos a San Frediano, onde quase fomos trancados pelo padre durante o intervalo de almoço (risos). Depois do almoço, enquanto o restantedo grupo caminhava calmamente até o ônibus, Rafa e eu saímos pelas ruelas da cidade com destino a Catedral di San Martino, com direito a uma espiada na torre Guinigi. Detalhe: a fachada, voltada para as ruelas, ao invés de para a praça, estava em reforma...

De lá fomos seguindo pelo caminho sobre as muralhas até o ponto de encontro. Segue a dica: com pistas asfaltadas sobre as muralhas, vale a pena alugar uma bicicleta. (Vimos bicicletas para aluguel no centro de apoio turístico).

Em Pisa,passamos por muitas barraquinhas até um portal. Ao espiar o que estava além, simplesmente seguramos a respiração! Um grande complexo branco composto de batistério,uma catedral (Duomo,para variar) e um campanário meio tortinho – a famosa torre de Pisa. Infelizmente não deu tempo de subir na torre e as filas desanimaram nossa turma em entrar na Catedral. Mas, mesmo de fora, foi mais do que suficiente para nos deixar extasiados.

No Poggetto, narrando mais uma das maravilhosas contribuições dos integrantes da família Cançado, nossa noite foi belamente encerrada por um delicioso jantar degustado na varanda, cujo menu foi Spagguetti pelato a genovese com basilico fresco a la Fatima. Delicioso!

Oração do Turista

por Clóvis de Figueiredo Cançado

Pai  Nosso que estais no Céu,

Ajudai-nos a escolher com tino o hotel nosso de cada dia e a encontrar restaurantes bons e baratos, onde incluam o pão e o vinho no preço da refeição.

Fazei com que os nativos gostem de nós tal qual somos e iluminai-nos para darmos a gorjeta correta, numa moeda da qual mal conhecemos o valor.

Pai Onipotente, dai-nos força para visitar e tirar fotos de todas as igrejas, museus, palácios, e curiosidades que não nos interessariam em casa e, se por acaso cometermos o pecado mortal de ignorar algum monumento histórico importante, por estarmos a fazer a sesta de depois do almoço, perdoai-nos, Senhor,porque a carne é fraca.

Pai Todo-Poderoso, proteja as nossas esposas e filhas das bugigangas que não precisam e nem podem comprar e perdoai-lhes as ofensas pois não sabem o que fazem.

Rogamo-Vos, Senhor, que não deixeis os nossos maridos fazerem figuras ridículas nos cabarés e não nos compararem às estrangeiras, mas não lhes perdoais as ofensas, pois eles, sim, sabem o que fazem.

Pai Misericordioso, velai para que os nossos cartões Visa, American Express, Mastercard e outros funcionem sempre bem e nos concedam crédito ilimitado para podermos assim melhor apreciar este mundo por vós criado.

No regresso, ajudai-nos senhor para que passe desapercebido o excesso de peso da bagagem e fazei com que o avião saia e chegue na hora, sem extraviar qualquer mala.

Já em casa, ajudai-nos, Senhor, predispondo os nossos amigos para ouviremos nossos relatos e verem a montanha de fotos e filmes que fizemos, de modo que a nossa dura vida de turistas não tenham sido em vão.

Amém.  

Toscana - 8 de maio

Hoje saímos às 9 horas num micro-onibus (muitíssimo mais prático para um grupo grande!) para nosso primeiro passeio pela Toscana.

Primeira escala: San Gimignano! Trata-se de uma cidade medieval, linda, cheia de bequinhos charmosos - imaginem uma Ouro Preto medieval (muito melhorada) no coração da Toscana! Ficamos deslumbrados e de boca aberta. Boa parte da turma encarou subir os 218 degraus da Torre Grossa - esforço que valeu uma vista deslumbrante da cidade e do entorno. 

Tivemos apenas uma hora e meia e saimos com gostinho de quero mais - talvez o período ideal, segundo nossos companheiros, seja de um dia e uma noite, para sentir melhor o clima da cidade.

Cinquenta minutos depois estávamos em Siena. O onibus ficou na Fortezza e fomos caminhando, junto com vários outros turistas, em direção à Piazza del Campo. Nesta praça, em forma de leque, tivemos uma palhinha dos espetáculos da cidade com a passagem de um grupo de voluntários de Siena trajados com roupas medievais que, ao som de tambores, seguiam pela ruas com estandartes das diversas contradas da cidade.

Seguindo pelas ruelas, chegamos ao Duomo - simplesmente deslumbrante!!!

A partir daí nos perdemos por entre as ruelas de Siena, observando as flâmulas de cada contrada.
E, na hora de embarcar de volta para o hotel, nunca se viu grupo mais pontual. Parabéns a todos!
Aproveitando a deixa, um parabéns especial para as mães!  

Toscana - 7 de maio

No nosso primeiro dia de Toscana, embarcamos no ônibus da região com destino a Firenze (Florença). O ônibus atrasou - cinco minutos...

Como era sábado, a cidade estava ainda mais lotada: filas enormes no Duomo (maravilhoso por fora - ainda iremos conhecer por dentro!), fila menor, mas que não andava na Accademia (deixamos para ver o Davi na terça). Rodamos como barata tonta, mas encontramos o restaurante recomendado pelo amigo do Du - Il Latino - muito saboroso...o duro foi conseguir fazer turismo depois...

Conhecemos a Ponte Vecchio. Detalhe, era véspera do dia das mães - ainda bem nossas mãezinhas foram gentis de não se encantarem com nenhuma das caríssimas jóias locais...

Passeamos pela Feira de San Lourenço - afinal de contas, comprinhas fazem parte...

Ao final, enquanto todos voltavam para pegar o ônibus, fomos conhecer a jato o Uffizzi - saímos já com o anúncio de que o museu estava fechando, praticamente expulsos.

Para fechar o dia, nova caminhada aflita, desta vez em busca de onde embarcaríamos de volta ao hotel. Perdemos o ônibus das 19:15 e o último seria de 20:15, ou seja, se perdêssemos, só no dia seguinte... Depois de muito rodar e perguntar por informações, achamos uma rodoviária escondida e conseguimos regressar sãos e salvos.

Roma - 6 de maio

Hoje, em meio a uma greve do transporte publico, aproveitaremos as ultimas horinhas de Roma e seguiremos de trem para Florenca.

Roma - 5 de maio

Hoje nosso grupo resolveu se dividir em dois: o primeiro decidiu percorrer Roma por meio dos ônibus turísticos, o que é uma boa alternativa para se ter uma visão global, e escolher os locais favoritos para percorrer a pe. O segundo grupo, Rafael, Fernanda, Luiz e Yayá, decidiu percorrer as ruas da Roma Antiga. Assim, hoje temos dois relatos, e aqui vai o nosso:

Pela manhã após o café (um baita copo de cappuccino com sanduiche de salame milano com queijo emental - viva a Italia!), saímos para nossa jornada.

Da estação Cavour fomos de metrô até a estação Circo Máximo, e de lá até as Termas de Caracalla. E impressionante o tamanho das termas. Depois, com medo da fila do Palatino, pegamos uma ainda maior no Coliseu - sob aquela estrutura monstruosa, ja nos imaginavamos na fila para assistir a uma luta de gladiadores (que, a proposito, estavam na porta disponiveis para fotos). De la, seguimos para o  Palatino, onde procuramos por todo o lado a Casa de Augusto (acho que ele se mudou e nao avisou...)  e o Foro Romano.
Depois de toda essa caminhada, parte do grupo se cansou de ver "desabamentos" e seguimos Rafael e eu para um pequeno percurso a pe.
Do hotel, caminhamos pela via dei fori imperiale, apreciando a vista do foro romano, mercado de Traiano, piazza venezia. Depois um belo passeio pelas deliciosas ruelas romanas ate o Pantheon (que nos fez prender a respiracao de deslumbre). Aproveitamos para conhecer a Santa Maria Sopra Minerva - por fora, voce nao da nada por ela, mas por dentro, e uma autentica igreja gotica - e seu fofo obelisco de elefante.
A partir dai, flanamos, passando pela Piazza Navona, Campo di Fiori, margem do rio Tibre (nao tivemos forcas para conhecer a Isola Tiberina), Teatro de Marcelo. Fechamos nosso passeio no Campidoglio, com um queijo pecorino e maçãs, tentando achar o bendito do formato do trapézio da piazza projetada pelo Michelangelo.

Bem, ao final nossas pernas pareciam ter decorado o caminho do hotel, já que não tínhamos mais a noção de distância.

Toscana e Florença que nos aguardem!

De BH para Roma

Todos nós nos encontramos em Confins por volta das 20h. Logo no check in já nos informaram que o vôo atrasaria cerca de 30 minutos – tudo bem, tínhamos mais de duas horas em Lisboa para a conexão. Numa sala lotada, aguardamos nosso embarque, que ocorreu com um pouco de atraso, mas nada que não pudesse ser compensado no ar.
Depois de oito horas de cochilos entrecortados nas “espaçosas” poltronas de avião, finalmente pousamos em Lisboa por volta do meio-dia (horário local). Cintos desafivelados, bolsas na mão e ... estávamos presos no avião. Por algum problema no finger (ou manga, como dizem nossos amigos lusos) a porta não poderia ser aberta. Meia hora depois, descíamos pelas escadas colocadas na porta traseira do avião (a partir daí perdi a conta de quantas vezes ouvi “os últimos serão os primeiros”).
No aeroporto de Lisboa, ficamos espantados com as mudanças sofridas desde 2008. Além do imenso free shop (que já existia) a sala de embarque possui um centro de compras, com muitas lojas e praça de alimentação. Teve gente que até se perdeu por lá...
Depois de nos acomodarmos no avião, o piloto muito educadamente nos informou que a torre não havia autorizado nossa decolagem em virtude de acúmulo de tráfego aéreo em Roma. Mais quarenta minutos de paciência.
Depois disso, levantamos vôo para Roma cheios de ansiedades e expectativas para, finalmente conhecer a cidade eterna.
Nossa primeira noite em Roma foi regada a vinho da casa e pasta, claro!

Contando as horas

Amanhã, neste mesmo horário, já estaremos nas proximidades do aeroporto de Confins!
Já esqueci o pouco do italiano que aprendi, confundi o roteiro e acho que esqueci de colocar mais alguma coisa na mala... ou seja, já estou muuuito ansiosa!
Cada um tem um jeito diferente de lidar com a ansiedade e a expectativa. Enquanto eu falo pelos cotovelos e ando feito barata tonta, Rafa está quietinho no canto dele, meio sem palavras e incomodado com o fato de eu querer fazer tudo ao mesmo tempo. Minha mãe, por outro lado, se diz calma, mas já refez a mala umas três ou quatro vezes, com receio do frio, da chuva... E meu pai, que achei que seria o mais tranquilo, foi o primeiro da família a arrumar a mala...
Assim, enquanto contamos as horas, cada um demonstra sua expectativa do seu jeito. Qual é o seu?

com chegar em carceri

Saindo de Veneza, iremos de trem até Este, antes de Padova. Da estação, pega-se um taxi para Carceri. Quanto à comunicação, sempre é possível. Assim como a Cleonice conseguiu se comunicar sem falar italiano, nós também acabaremos conseguindo. Mistura-se inglês, espanhol, e no fim acaba-se entendendo. Já tenho o telefone do taxista. Carceri é um vilarejo com 1600 habitantes. São umas cinco famílias, dentre elas a família Vigato, que tem duas vertentes e a Robertina sabe exatamente qual família é a nossa. O importante é a aventura. Carceri é um lugar bonito, tem uma igreja linda, um museu e pessoas receptivas e agradáveis. Vamos embora "sem medo de ser feliz".

Os jardins de Monet na primavera

Dentre os locais que quero muito conhecer, com certeza estão os Jardins de Monet.
E qual a minha surpresa quando a Conexão Paris postou lindíssimas fotos recentes tiradas na primavera, como esta:

Confiram!!!

Ingredientes essenciais da viagem

Nas nossas postagens falamos de malas, previsão de tempo, transporte, hotéis... e esquecemos o fundamental: as pessoas. Esse, com certeza, constitui o ponto diferencial de nossa viagem, não só pelo quantitativo mas, principalmente, pelo qualitativo. Vamos as apresentações do grupo:

Temos a linha familar principal, netos de Luigi Vigato, os imãos Lélia, Lúcia, Luiz e Lídia (que há tempos idealizavam a ida para a Itália). No núcleo “Luiz”, aderiram Yayá, Fernanda e Rafael. À Lélia somamos Miguel, Du e Camila. Esta constitui a linha Vigato stricto sensu.

A esse núcleo principal somamos mais duas famílias, que incorporamos por laços de afeição também como "família Vigato". Fátima, irmã da Yayá, se incorporou ao grupo junto com Clóvis, Leo e Renata. Também agregamos os pais da Camila, Kátia e Wanderley, e a mãe da Kátia, que estamos ansiosos por encontrar.

Trata-se de um grupo muito animado que vem estreitando relações durante os vários encontros.

Confesso que o número de pessoas assustou um pouco a princípio, mas ao longo dos preparativos pudemos perceber se tratar de um grupo de pessoas animadas, tranquilas de lidar e que topam qualquer loucura!

Sinceramente, eu não poderia pedir um grupo melhor do que esse! Estou contando os dias para dividir os dias de Itália com vocês!

No avião: dicas para uma viagem saudável

GINÁSTICA A BORDO

Há pequenos e (discretos) exercícios que podem aliviar aquele incômodo e mal-estar do corpo durante uma longa viagem de avião. Com assentos estreitos e vôo longo, o passageiro passa muito tempo no avião, o que pode causar problemas de circulação e dores no corpo. Por isso, a trombose, caso grave de má circulação, quando ocorrida em aviões, é popularmente chamada de “síndrome da classe econômica”. No entanto, é importante frisar que a “Trombose Venosa Profunda”, nome científico da doença, não é exclusivo do transporte aéreo, mas é causado pela imobilidade prolongada, sobretudo se a pessoa permanecer sentada por muito tempo.

Roupas:
- usar roupas leves e confortáveis durante o vôo;
- movimentar os pés como se estivesse acelerando o carro e levantar os calcanhares com as pontas dos pés apoiadas no chão;
- sentado, pressionar com as duas mãos a parte de trás e superior da cabeça, forçando-a para baixo e mantendo o queixo próximo do peito;
- alongar as costas, ainda sentado, abaixando a cabeça e o tronco e segurando as pernas. Sem soltá-las, eleve o meio das costas para cima, fazendo uma espécie de corcunda.
- entrelaçar os dedos das mãos elevando os braços estendidos acima da cabeça, como se espreguiçasse.
- evitar o excesso de álcool, antes e durante o vôo.

Fonte: http://viajando-pela-europa.blogspot.com

Acho que vou apagar no avião...

Faltam 5 dias para nosso embarque... E desde nossa primeira busca por albergues na Itália e levantamento dos custos aproximados, lá se vão 9 meses de planejamento e preparativos...

Nosso pequeno apartamento para quatro pessoas próximo ao Duomo em Florença, em busca do sonho de uma arquiteta, deu lugar a uma responsabilidade ainda maior de transportar e alojar outras 15 pessoas durante uma incursão de vinte dias. 

O voo foi o mais tranquilo, apesar do nervosismo por não termos recebido a confirmação no momento da compra pela utilização do multicity da TAP. Afinal, 17 é um número bastante pequeno para uma aeronave considerando a compra ainda em setembro (bem, na época ainda éramos 8).

Definir o trajeto e o número de dias em cada local demandou um pouco mais de interação - a solução foi colocar em "votação", durante uma das reuniões preparatórias, apenas alguns pontos. A estrutura foi definida por um grupo mais restrito, que contava com a fundamental experiência da Lélia.

Já em relação à hospedagem, percebemos os desafios de viajar em grandes grupos...

Em uma viagem normal buscamos localização, preço e boa avaliação dos hóspedes (ou seja, muuita pesquisa em revistas e em sites como o tripadvisor). Isso já garante um trabalhinho... Agora, se você necessita de vagas para 17 (dezessete) pessoas num mesmo local, à pesquisa você soma respostas dos hotéis informando que não dispunham do número de vagas requeridas - e olha que fizemos as reservas por volta de novembro...

Muita troca de e-mails depois, estávamos com os hotéis reservados.

Pronto, agora só falta.... os deslocamentos entre as cidades visitadas. De Veneza para Paris, quando finalmente a empresa aérea escolhida abriu a venda das passagens para maio...decidimos ir de trem (leiam postagem Trem ou Avião...).

Ainda no campo do transporte, por sugestão da Lélia, optamos por translado dos aeroportos/estações para os hotéis, tendo em vista o conforto e a segurança do grupo. Mais pesquisa, troca de e-mails e já fechamos translados e o transporte para os passeios pela Toscana. 

Enquanto isso, a arquiteta de plantão e seu marido muito paciente planejam, nos mínimos detalhes, seus passos em solo europeu.

Depois de tudo, mala e roteiro quase prontos.... além de ansiosos, estamos esgotados... enfim, acho que vamos apagar no avião...

dizem que o melhor da festa é esperar por ela...

Dizem que o melhor da festa é esperar por ela. Pois sim!!! Esperar pela viagem foi muito bom, realmente. Nossos encontros, desde o primeiro, quando resolvemos que iríamos conhecer a Itália, foram ótimos, alegres, esperançosos. Há um ano estamos nos encontrando e sempre dizendo do desejo de fazer esta viagem. Primeiro éramos 5: Lélia, Miguel, Luiz, yaya, Lúcia. Imediatamente, entraram Fernanda e Rafael. Viramos 7. Fizemos uma reunião na casa da Lélia. Ainda sem muitas propostas, tínhamos somente a certeza de que iríamos realizar o nosso sonho. Na reunião que aconteceu em minha casa, comemos um yaksoba. Nesse dia, resolvemos nosso primeiro roteiro. A reunião seguinte, na casa da Yaya, onde comemos um nhoque saborosíssimo, demos andamento a várias providências no sentido de concretizar a viagem. A Lídia sempre estava presente em nossas reuniões, mas nunca se dispusera a também entrar no grupo viajante. Porém, após a reuinão na casa da yaya, quando nos despedimos, ela já estava resolvida a se juntar à trupe. Pois bem, viramos 8. A reunião que aconteceu na casa da Lélia, quando comemos uma deliciosa bacalhoada, acompanhada de bom vinho, teve a presença do Miguel (Du para os mais íntimos) e a alegria do nosso grupo o contagiou. Pediu para entrar no nosso grupo. Aceitamos, afinal sangue novo sempre traz boas energias. Entraram o Du e a Camila. Viramos 10. Aconteceram novas adesões ao grupo: a irmã da yaya, Fátima, seu marido Clóvis e seus filhos Renata e Léo. Viramos 14. A próxima reunião seria na casa da Fernanda/Rafael, mas de repente o grupo estava em 17 pessoas, pois os pais e a avó da Camila também quiseram fazer parte desse grupo maravilhoso. Fizemos a reunião em um restaurante tranquilo, num almoço de domingo. Passagens já compradas, reservamos hotéis. Comunicando-nos por e-mail ultimamos mais algumas providências, com o auxílio muito competente do Rafael/Fernanda e Lélia/Miguel. Da proposta inicial, mudamos bastante, sempre para melhor. Houve uma outra reunião em um bar no caiçara. O clima era de tanta alegria que pouco ficou resolvido, mas foi quando se marcou a última reunião no Tangará, para por à prova as habilidades culinárias de duas ilustres senhoras: Yaya e Kátia. No dia 16 de abril selamos a nossa viagem, com banho de cachoeira, muito riso, e o famoso frango do cu cheio. Inesquecível. Agora, nos encontraremos no aeroporto de Confins, dia 2 de maio. Faltam apenas 5 dias. Agora é preparar a mala, convencer o corpito de jovem a ficar muito bem para aguentar a andação, clarear o olhar para apreciar toda a beleza e deixar o coração descansado para saborear com alegria e amor tudo que temos pela frente. Turma melhor, impossível.

Frio na barriga - falta uma semana

Daqui a exatamente uma semana, neste mesmo horário na segunda-feira, já estaremos em Confins, com check in feito e aguardando para o embarque.
Já estou na expectativa...

O endereço certo dos avós na Itália

Olá família Vigato e agregados, em nossa ida a Paraguaçu estivemos com uma prima que acabara de chegar de um passeio pela Itália. Vejam só o que a mesma nos passou:
Cleonice esteve em Padova, onde pegou um trem para Este e dai um taxi para Carcere, vilarejo onde nasceram nossos avós. Foi recebida na Prefeitura, viu os livros de registros contendo o nascimento do vovô, dos irmãos do vovô, do tio Camilo e seu irmão Silvio, que morreu ainda bebê. Robertina lhe mostrou vários outros registros de parentes. Disse que há mais de uma família Vigato, mas procurou apresentar somente os registros da nossa família. Visitou o museu e, acreditem!!!! a Robertina a levou até a casa onde moravam nossos avós. Ela nos mostrou as fotos, e trata-se de casa bem velha, geminada com outras duas casas, onde existem moradores. A casa do vovô parece estar abandonada, está bem velha. Há muitos Vigatos no vilarejo. Anotei tudo que foi possível para que possamos chegar no local e procurar novas informações. A Sra. Robertina, funcionária da Prefeitura, fez a seguinte árvore genealógica:
Vigato Giuseppe 17/11/1843
De Stefani Regina 13/05/1844 (pais do vovô)

Vigato Luigi 16/10/1868 casado com Gazzetta Eleonora Elisabetta 26/04/1869
Vigato Jacopo 21/03/1871
Vigato Lorenzo 14/10/1873
Vigato Guglielmo 14/07/1877
Vigato Leone 30/04/1880
Vigato Abele 13/05/1883 (vovô e irmãos)

Continuaremos a árvore a partir dai. Vocês devem se preparar porque teremos um dia em Carcere, ok? Enquanto os agregados passeiam por Veneza estaremos em busca de nossas raizes. Pela minhas pesquisas, o irmão do vovô, Lorenzo, também veio para o Brasil, os outros devem ter ficado na Itália e, de repente, poderemos encontrar seus descendentes.

Mala e previsão do tempo

Segundo o site do Weather Channel, a previsão do tempo para esta segunda-feira, 25/04, é de:
- Roma: 12 a 23º C, com pancadas de chuva à tarde
- Florença: 12 a 23º C, parcialmente nublado
- Veneza: 13 a 21º C, com predominância de sol
- Paris: 10 a 25º C, ensolarado
- Lisboa: 14 a 24º C, ensolarado

Ou seja, acho que na minha mala vou levar o cachecol e o casaco ao lado do biquini (por via das dúvidas)...

Viagem e Turismo - Lisboa

Para continuarmos no clima da viagem, sugiro mais uma matéria da revista Viagem e Turismo: Fernando Souza nos conta sua deliciosa viagem pela Portugal de seu avô.

Para nós, além de sugestões de roteiro, Fernando nos traz um pouco do olhar mineiro sobre Lisboa. Confiram!

Último encontro pré-viagem

No dia 16/04, ocorreu nosso último encontro preparatório para a viagem. O evento ocorreu no Tangará e teve direito a banho de cachoeira, com gritos de entusiasmo, regada a cerveja e à cachaça Ti-indoida - importante contribuição dos companheiros Wanderley e Kátia ( que garantiram, inclusive, o fornecimento de parte do "combustível" da viagem) .

Contamos com a maravilhosa participação de João, Cláudia, Sofia e Diogo, (o melhor guia de cachoeira das redondezas), que vieram enriquecer nosso encontro.

Encerramos o dia com a certeza de que, contando com um mágico, um violeiro, várias dançarinas e passadoras de chapéu, nosso grupo desfrutará de vinte e um dias simplesmente inesquecíveis pelo solo europeu.

Confiram as fotos!

Lembrando: próximo encontro no dia 02/05, no aeroporto de Confins!!!

Susto muito louco, mas no fim deu tudo certo, graças a Deus...

Pois é, quase vocês ficam sem a minha companhia nessa viagem tão programada e tão esperada. Na quinta feira, dia 7 de abril, 23h. resolvi procurar um registro na minha Carteira de Trabalho, que fica guardada na mesma pasta onde guardo o meu Passaporte. Pois bem, ao ver o dito passaporte, resolvi folheá-lo. Que susto, que ansiedade, pensei que nem era verdade: o mesmo estava vencido e eu me senti fora do grupo. Entrei na Internet/Polícia Federal e fiz o meu cadastro para pedido de novo passaporte. Agendamento para o pedido somente dia 14. Fiquei sem lugar, nem dormi à noite. No outro dia, sexta feira, 7h da manhã estava eu na Policia Federal que fica perto do Madre Teresa. Mandaram-me para a Rua Francisco Deslandes. Andei feito barata tonta para encontrar a rua e acabei deixando meu carro muito distante da Polícia Federal. Deu calo no meu dedinho, de tanto andar. A programação para entrega do documento é de 30 a 60 dias, meu Deus!!! Pedi um passaporte de emergência. Necessário provar para ser autorizado. Após recolher passagem, pagar taxas, e tantas confusões, reuni tudo de que era preciso. Os documentos foram levados ao supervisor para autorização. Fechei os olhos e rezei, com muita fé e muita esperança. Autorizado. Agora era aguardar para ser chamada. Os minutos não passavam, a inquietação tomava conta de meus sentimentos. Finalmente: Lúcia Helena Vigato. Entrei, rezando e agradecendo a Deus. Documentos corretos, tirei a impressão digital e a foto, que ficou horrorosa, vermelha feito um perú, cabelo desgrenhado e cara assustada. Só espero que não tenha de me colocar assim no aeroporto, para ficar parecida com a foto. Enfim, meus companheiros de viagem, estarei com vocês e teremos um linda viagem de alegria e muita farra. Mas, por favor, cuidem um pouco de mim porque muitas vezes acho que estou um pouco lélé da cuca. Beijos, Lúcia.

Cachoeira da Tarde - Tangará

Estaremos debaixo dessas águas pedindo a Deus que abençoe nossa viagem e esse nosso encontro, que, com certeza, serão maravilhosos.

E já vamos nos preparando para a viagem com muito riso, descontração, harmonia e muita animação.

Itália, se prepare para nós!!!

Hasta Sabato!

Encontros

Tantos encontros, sempre muito animados, para a organização da viagem, aguardamos o último, no dia 16, em um lugar especial, Tangará.O melhor lugar para sabermos que Deus estará conosco e que tudo, se não sair como planejamos, sairá melhor ainda.Um friozinho na barriga já aparece, será por ser a única a nunca ter saido do Brasil? O bom dessa turma é sermos jovens, de 30 a 80 anos, com a mesma disposição de adolescentes.Ah, já arrumei as malas!!! Bene, sono felitche,andiamo !
Ciao.

Para entrar no clima de Paris

Como nossa viagem está cada dia mais próxima (é faltam cerca de três semanas), resolvi trazer dois vídeos para entrar no clima de Paris.

O primeiro é o clipe da música "Open your eyes" da Banda Britânica Snow Patrol. Essa música ficou bastante famosa como tema do seriado E.R. que era transmitido pelo Warner Channel. Bem, mas voltando ao clipe, ele traz imagens de Paris ao amanhecer, terminando em frente à Sacre Coeur.



O segundo é a música "A Quai", do músico frances Yann Tiersen, e que faz parte da trilha sonora do filme "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. O filme se passa na região de Montmartre em Paris, que é o bairro boêmio da Capital francesa. Fica a dica do filme.

Em Roma, como os romanos

Em meio à correria para reservar hotéis, fazer operações de câmbio para pagar o trem, etc..., surge a dúvida cruel: será que não teria sido mais prático ir com uma excursão, sem ter que preocupar com nada além de ser um turista pela Europa?

Em síntese: a opção por viajar por conta própria, de forma independente, tem pontos positivos e negativos.

É fato, tivemos que pesquisar nossos próprios voos, trens e hotéis. Por outro lado, pudemos escolher onde ficar, por quantos dias, e qual a forma de nos deslocar para as localidades escolhidas.

Não teremos quem se responsabilize por entregar nossas bagagens em cada um dos destinos, ou quem nos conduza ao hotel no final de um dia de passeio. Mas teremos a opção de utilizar os diversos meios de transporte utilizados pelos moradores e buscar novas experiências.

Não teremos quem se comunique por nós, mas poderemos nos relacionar, ainda que com mímicas, com as pessoas que passem por nosso caminho e mesmo aprender com ela algumas expressões da língua local (ao contrário da fama de mal humorados, vários franceses nos auxiliaram na comunicação e nos ensinaram como dizer alguma expressão).

Não teremos restaurantes reservados e refeições pré-escolhidas. Mas teremos a escolha de experimentar a culinária local, quando e onde nos der fome. Sem preocupar com horário, com reserva de mesa ou com roteiro.

Não teremos ingressos comprados, porém teremos a liberdade de escolha de vermos o que nos interessa e seguir nossos desejos. Há uma gama de possibilidade de roteiros e passeios, afinal, as pessoas não são iguais - alguns gostam de museus, outros de compras, outros de moda....

A despeito de qualquer roteiro, em nosso período europeu buscaremos não ser meros turistas em busca de fotos dos pontos turísticos comprovando que estivemos lá, ainda que apenas pelos segundos necessários para o registro da paisagem.

Seremos turistas-viajantes, flanando pelas ruas e nos misturando aos locais, afinal, em Roma, como os romanos.

Se quero conhecer o Coliseu, a Capela Sistina, a praça de São Marcos, os Jardins de Monet? Claro! Mas não desejo apenas uma corrida entre os pontos turísticos, sempre em busca daquela foto do maior número de lugares. Quero sentar em um café ou uma praça e observar o ir e vir das pessoas pelas ruas. Quero observar edificações anteriores à descoberta do Brasil e tentar imaginar como era a vida naquela cidade de outrora. Quero conseguir o equilíbrio entre o conhecer e o vivenciar.

 Quero trazer de volta ao Brasil não só belas imagens, ou recordações. Quero também ter a certeza que de alguma forma me integrei ao local, que fui tomar um capuccino onde os romanos vão.

E o mais interessante de tudo isso foi ter encontrado outras dezesseis pessoas dispostas a encarar essa aventura. Como já disse, seremos 17 pessoas perdidas pela Europa... 

Turistas têm opções para fugir da alta do IOF do cartão de crédito

Folha de São Paulo - 04/04/2011 - 07h37

EDUARDO CUCOLO DE BRASÍLIA
MARIANA SALLOWICZ DE SÃO PAULO

O aumento na tributação das compras no cartão de crédito fora do país levou muitos viajantes a buscar alternativas para fugir do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) mais caro, como cartões pré-pagos, cartão de débito, travelers cheques e moeda em espécie.

A vantagem é a tributação de 0,38% de IOF, abaixo da do cartão de crédito, que subiu de 2,38% para 6,38%.

Os cartões pré-pagos ainda são oferecidos por poucos bancos comerciais, mas podem ser encontrados em várias corretoras de câmbio.

Têm como vantagem, além do imposto menor, a possibilidade de compras on-line em lojas do exterior e o uso na função débito.

"Outro diferencial é o crédito não expirar. O cliente coloca o valor que acha que irá gastar. Se sobrar, pode usar em outras viagens ou vender o que restou", afirma Rose Del Col, vice-presidente das Américas para produtos pré-pagos da American Express.

A taxa de câmbio é fixada no momento da aquisição ou recarga, evitando flutuações.

Outro custo, além do IOF, é uma taxa nos saques (normalmente, US$ 2,50).

Os cartões de débito, os mesmo usados no Brasil, normalmente precisam ser ativados para funcionar fora. As taxas, que variam de acordo com o banco, são maiores.

Os travelers cheques, que já foram a principal opção para os turistas antes do avanço dos meios eletrônicos, também possuem taxa de compra e venda que varia de acordo com o banco. O problema, nesse caso, é a aceitação mais limitada.

	Editoria de Arte/Folhapress

CÂMBIO

A cotação usada nos cheques de viagem, a mesma do pré-pago, é pouco inferior à da venda de dinheiro em espécie, no caso do dólar ou euro. Em outras moedas, no entanto, alguns bancos e corretoras cobram uma taxa mais baixa pelo dinheiro virtual.

A principal desvantagem dessas alternativas é que exigem que o turista compre o dinheiro antecipadamente.

"Com o cartão de crédito, paga-se a fatura posteriormente, com possibilidade de parcelar. Por isso, essas formas de pagamento devem ser complementares", diz Felipe Maffei, diretor de produtos da Visa do Brasil.

Dividir os gastos entre cartão de crédito e pré-pago também permite diluir o risco de variação do câmbio. No crédito, vale o dólar do pagamento da fatura, o que pode ser bom, no caso de queda da moeda, ou ruim, na alta.

Outras vantagens do crédito são os bônus em programas de milhagem e o fato de não haver sobra de dinheiro, principalmente em uma época em que o real se valoriza.

TEMPORÁRIO

Sandra Rodrigues, gerente-executiva do Santander, diz que o aumento do IOF elevou a procura por cheques e por dinheiro em espécie. Para ela, no entanto, esse movimento pode ser temporário.

"Dependendo do gasto, a diferença de preço em relação ao produto no Brasil não inviabiliza a compra."

Pesa ainda a tendência de crescimento no uso do cartão de crédito, cuja participação no gasto com viagens internacionais cresceu de 51% para 61% em seis anos.

Um gasto de US$ 500 no crédito, por exemplo, fica R$ 35 mais caro em relação ao IOF de 2,38% e R$ 50 superior ao pagamento no pré-pago, cheque ou dinheiro.

Se o mesmo produto custar mais no Brasil, ainda pode ser um bom negócio.

Expectativa (contagem regressiva)

Pessoal,

Façam as contas comigo: hoje são 02/abril.  

Daqui a exatos 30 dias, em 2 de maio, nesse mesmo horário, estaremos no aeroporto de Confins, preparando-nos para o embarque!!!

Não estou me aguentando de tanta expectativa!! Haja coração!!!

Bon Voyage! 

Nossos Hotéis

Chegaremos a Roma no final do dia 03/maio.

Ao procurar hotéis deparamos com a nossa dificuldade recorrente na preparação da viagem: como encontrar um hotel bem localizado, com bom preço para 17 pessoas. Após pesquisas encontramos nosso hotel
Lá, ficaremos no Hotel Rosetta (Via Cavour, 295 Roma).

Fica a apenas 10 minutos a pé do Coliseu, 20min da Piazza Navona e 30 da Piaza di Spagna. Isso tudo além de estar a 350 metros da Estação de Metrô Cavour, de onde podemos nos deslocar para pontos mais distantes da cidade Eterna.


No dia 06/maio, iremos de trem a Florença, que usaremos como base para nossos passeios pela Toscana.
Ficaremos em apartamentos no Camping Il Poggetto (Via Il Poggetto, 143 - 50067 Troghi - Firenza). Apesar de um pouco distante de Florença (cerca de 20 min de ônibus) possui uma ótima estrutura aliada a preços em conta.


Em Veneza, a partir do dia 13, ficaremos no Hotel Tritone (Viale Stazione, 16 | 30171 Venice Mestre) em Veneza Mestre - não achamos em Veneza acomodações por um preço razoável com quartos disponíveis para nós todos. Mas está próxima de Veneza e da estação de trem.


A partir do dia 16, estaremos em Paris, no Hôtel Andrea Rivoli Paris (3 rue Saint Bon - 75004 Paris). Depois de extensa pesquisa, em que nem sempre eram atendidos nossos pré-requisitos - boa localização, boas acomodações, bom preço, dispor de oito quartos disponíveis - o Andrea Rivoli foi indicado pelo nosso contato em um dos hotéis do mesmo grupo. As informações na internet são elogiosas.


Finalmente, em Lisboa nos hospedaremos no Hotel Fênix Garden (Rua Joaquim Antonio de Aguiar, 3) para aproveitar dois dias em Lisboa, antes de embarcarmos de volta a BH.

Vou realizar meu sonho: visitar a Capela Sistina

A Capela Sistina (em italiano: Cappella Sistina) situa-se no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa na Cidade do Vaticano. Famosa pela sua arquitetura, foi inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento. Sua decoração em afrescos foi pintada pelos maiores artistas da Renascença, incluindo Michelangelo, Raphael, Bernini e Sandro Botticelli.

O nome Sistina foi homenagem ao Papa Sisto IV.

Botticelli, executou entre 1481 e 1482 alguns afrescos: Cenas da Vida de Moisés é a obra mais complexa. Botticelli teve que se empenhar para entrelaçar os diversos episódios que ali figuram numa narrativa bem articulada. O quadro tem certas irregularidades. É mais apreciado em virtude de detalhes isolados do que pelo conjunto.

A Punição de Korah representa Korah, que instiga 250.000 hebreus contra a autoridade de Moisés e de seu irmão Aarão.

Tentação de Cristo e a Purificação do Leproso ilustra as 3 tentações de Cristo no deserto e a cura do leproso.

O teto da capela, obra de Michelangelo

Na realização desta grandiosa obra concorreram amor e ódio. Michelangelo teria feito este trabalho contrariado, convencido que era mais um escultor que um pintor. Encarregado pelo Papa Júlio II, sobrinho de Sisto IV, de pintar o teto da capela, julgou ser um conluio de seus rivais para desviá-lo da obra para a qual havia sido chamado a Roma: o mausoléu do Papa. Mas dedicou-se à tarefa e o fez com tanta mestria que praticamente ofuscou as obras primas de seus antecessores. Os afrescos no teto da Capela Sistina são, de fato, um dos maiores tesouros artísticos da humanidade. É difícil acreditar que tenha sido obra de um só homem.

Aumento de IOF para compras com cartão de crédito no exterior

Relato aqui noticia do Estadão de hoje que dá conta que o Governo Dilma deverá aumentar já na segunda-feira o IOF nas compras com cartão de crédito no exterior para de 2,38% para 6,48%.

Essa notícia já havia sido cantada pelo Josias de Souza em seu blog na Folha de São Paulo.

A se confirmar o aumento da alíquota, devermos refazer nossas contas.

"IOF sobre compras no cartão no exterior subirá para 6,38%, dizem fontes

A medida, que deve ser publicada na segunda-feira, tem como um dos focos conter o consumo

25 de março de 2011 | 12h 39

Renata Veríssimo, da Agência Estado

BRASÍLIA - O governo vai elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as compras no exterior com cartão de crédito de 2,38% para 6,38%, segundo informações de duas fontes do governo ouvidas pela Agência Estado. O decreto com o aumento da alíquota está pronto e deve ser publicado na segunda-feira. A medida tem como um dos focos conter o consumo. Os gastos de brasileiros no exterior cresceram muito no ano passado em função da valorização do real frente ao dólar. A despesa bruta com cartão de crédito em 2010 foi de US$ 10,17 bilhões. Em 2009, tinha sido de US$ 5,59 bilhões, segundo os dados do Banco Central.

Em 2008, para compensar a perda de arrecadação com o fim da CPMF, o governo já tinha elevado em 0,38% todas as operações de crédito. Com isso, o IOF sobre a fatura de cartão de crédito subiu naquela época de 2% para 2,38%.

As fontes do governo informaram também que na segunda-feira ainda será publicada a medida provisória que corrige em 4,5% a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). O custo da medida é de R$ 1,6 bilhão para 2011, segundo cálculos da Receita. A correção passa a valer a partir de abril.

Ainda na segunda, o governo deve publicar o decreto que eleva a carga tributária sobre bebidas frias - cerveja, refrigerante e água. Os preços de referência, usados como cálculo na tributação, devem subir de 10% a 15%."

Passes de Museu

Uma excelente forma de conhecer várias atrações na Europa são os passes.

Em Roma encontramos o “Roma Pass” que dá direito a duas entradas gratuitas, descontos em outros e gratuidade no transporte público por três dias, pelo valor de €25,00. Só a economia das duas entradas e no transporte já vale a pena.

Já em Paris nós temos o “Paris Museum Pass”, que pode ser comprado para dois, quatro ou seis dias e custa €35, €55 e €65, respectivamente. Esse passe abrange praticamente todos os museus e atrações de Paris e interior, como por exemplo: Louvre, no Quai d’Orsay e no Palácio de Versalhes.

E agora vem o momento Mastercard: você não terá de enfrentar filas para comprar ingressos, em vários casos (como o Palácio de Versalhes) haverá uma entrada especial, sem confusões. Parafraseando, isso não tem preço...

Eu e a Fernanda utilizamos passe de dos Museus quando fomos a Paris e podemos afirmar que vale a pena. Na ocasião economizamos 50% em relação ao custo das entradas, caso fossem sem ele.

Passagens de trem Veneza - Paris

Finalmente recebemos o comprovante da compra das passagens de trem de Veneza para Paris:

Agora estamos mais tranqüilos com as passagens compradas. Ficam faltando somente as de trem de Roma para Florença e de Florença para Veneza. Essas compraremos lá, já existem trens de hora em hora e lá decidiremos o horário da viagem.

Ontem também tivemos boas notícias, já que o Luiz reservou nossos assentos nos voos da TAP.

Entrando no clima da Toscana

Mari Campos descreveu a Toscana com muita delicadeza e poesia, embalada pelo livro Sob o Sol da Toscana e pela vivência de 32 dias em um apartamento em Florença.

Para começarmos a vivenciar o "dolce far niente" e a magia da Toscana, recomendo a leitura da matéria "Passione!" da Mari, disponível na publicação Viaje Aqui. 

Tamanho da Mala

Ao arrumar as malas, nós temos sempre dúvidas sobre quanta coisa levar - especialmente as mulheres, que têm uma gama de opções maior.
Pontos a considerar:
a) há como lavar as roupas durante a viagem?
R. Todas as capitais Europeias contam com lavanderias automáticas, assim, vc perderá apenas por volta de uma hora lavando suas roupas.

b) Que tipo de roupas levar (frio/calor, formal/informal)?
R. Se estiver viajando a lazer prefira roupas informais, e se muito leve uma peça roupa um pouco mais arrumadinha, para o caso de ir a um restaurante/boate mais incrementado. Em nossa viajem de lua de mel percebemos que o turista europeu não liga muito para o tipo da roupa, salvo ambientes mais sofisticados. Quanto à roupas de frio/calor lembrar que a estação no Europa é a contrária do Brasil, portanto como vamos viajar na metade da primavera, o ideal é dar preferencias para roupas de meia estação, não se esquecendo de levar um casaco, por segurança.

Obs: Para a entrada em igrejas, é exigido um traje mais conservador, sendo proibidas camisetas regatas/sem mangas, bermudas e saias curtas.

Caso se esqueça de colocar alguma coisa na mala, sempre há a possibilidade de comprar em uma loja de departamentos, ou garimpar em um outlet, mas lembre-se vai pagar em euro, e a Europa não é um paraíso das compras como os EUA.

Depois do embarque, teremos algumas oportunidades de confirmar se a escolha do tamanho da bagagem foi adequada.
1) Saindo do aeroporto
a) de táxi: grandes bagagens requerem grandes porta malas, e podem gerar cobranças extras.
b) de trem/metrô: por mais que as malas tenham rodinha, o embarque fica bastante dificultado com um grande peso extra

2) Chegando ao hotel
a) quem carrega: os hotéis médios europeus não dispõem de carregador, ficando cada um responsável por sua bagagem.

b) como levar: grande parte dos hotéis está instalada em edificações mais antigas, que dispõe, no máximo de um elevador monta-cargas. Imagine subir dois ou três andares com uma grande mala nas costas!

3)No trem
Nos trens noturnos, a bagagem fica guardada nas próprias cabines, em bagageiros altos e relativamente pequenos.

Bagageiro do Trem Noturno Artesia, no qual vamos de Veneza a Paris

Algumas preocupações:

a) levantar uma mala peso chumbo até o bagageiro
b) se a mala não couber no bagageiro, ela ficará no lado de fora da cabine, no corredor, ou quem sabe no seu colo.

Vamos analisar tudo em conjunto: se você está viajando em uma excursão, provavelmente haverá alguém para carregar sua bagagem, só que você terá pago por isso no pacote, e com certeza essa comodidade não sai barata. Assim, lembre-se de que vc terá de levar próprias malas, portanto vale a dica: se não consegue carregar sua bagagem sozinho, diminua o peso e a quantidade de apetrechos.

Como vcs viram no post sobre nossas malas, optamos por uma mala tamanho M, pois cabe uma quantidade razoável de bagagem e é de fácil manuseio.

Buon Viaggio!

Rafael e Fernanda

Informações úteis

Navegando no blog fatos e fotos.. (indicado ao lado), encontrei uma página de nome "utilitários de viagem" - e definitivamente estas informações são úteis.

Ele traz links sobre:

- avião (incluindo dicas de exercícios para de fazer durante o voo

- alimentação

- dicionários

- mapas

- tipos de tomada no mundo

- telefonia

entre outros...

Comprando as passagens de Veneza - Paris

Após uma rápida pesquisa, descobrimos que os trens que ligam a Itália e França são operados pelo consórcio artesia, só que a compra depende do país onde se vai retirar os bilhetes: se itália Trenitália, se França SNCF.

Achamos que estava tudo resolvido.

Só que ao entrar no site da Trenitália, quem disse que conseguimos reservar as passagem.

Pesquisa daqui, pesquisa dali, achamos no site da artesia um link de e-mail para reservas de grupos. Enviado o e-mail, fomos informados que a compra para grupos também deveria ser feita com a Trenitália.

Mas, como quem tem boca vai a Roma, ou nesse caso a Paris, trocamos e-mail com a prestativa Francesca, que nos passou as informações, valores e a solução para as reservas com antecedência: bastaria uma "singela" transferência bancária e poderíamos retirar os bilhetes em Roma.

Bem, o próximo capítulo será amanhã quando iremos fazer uma ordem de pagamento, leia-se operação de cambio, do Brasil para um banquinho da Itália de que nunca havíamos ouvido falar, e que a propósito existe desde 1472.

Desejem-nos sorte!

De Veneza a Paris - trem ou avião?

No ano passado, ao definirmos o roteiro da viagem, ainda não estavam disponíveis para venda as passagens das companhias low cost para maio/11. 

A Ryanair apresentava bons preços, mas os voos operavam em aeroportos mais distantes e em horários pouco convidativos. Já a EasyJet possuía voos em horários mais razoáveis e preços em conta. 

obs. Lembrem-se que nas companhias low cost tudo é cobrado. Na EasyJet, cada mala de até 20 kg sai a mais 12 euros e o pagamento com cartão também tem uma taxa.  

Logo depois do carnaval, já com os hotéis reservados, fomos comprar as passagens. "Coincidentemente", a passagem do dia 16/maio, segunda-feira, às 9h30min, era a mais cara de todas!!! O que fazer...

opção 1- antecipar para o dia 15/maio: perderíamos a diária já paga em Veneza e meio dia de passeio na cidade  e correríamos o risco de não termos onde dormir em Paris...

opção 2 - adiar para o voo da tarde: perderíamos um dia de Paris...

Dúvida cruel... 

Assim chegamos à opção 3: pegar o trem noturno de Veneza a Paris.

Avaliando as opções:

- preço mais em conta -  de €130 do voo x €80 do trem (graças ao nosso pequeno grupo familiar)

- tempo de viagem - avião: 1h50min + 2h check in + deslocamento até aeroporto

                                trem: 13 h de viagem, chegando no centro de Paris no dia seguinte

- espaço próprio: poltronas apertadas do avião x poltronas mais largas que viram camas à noite no trem

- horário de saída/chegada: acordar às 6 da manhã e correr para o aeroporto x embarcar em Veneza Mestre às 20 h, despertar com as paisagens francesas e chegar ao centro de Paris às 9h30min da manhã  

Acabamos, por princípio, perdendo parte da nossa diária paga de Veneza, mas optamos pelo trem e pelas novas experiências.

Bon voyage!